Deus não só me ama, mas me usa para amar as pessoas
5 de setembro de 2025
Conta-se a história de um pintinho que perguntou ao seu pai se Deus era tão grande quanto o galinheiro.
O pai levou o filho ao telhado do galinheiro e disse:
– Não, filho, o tamanho de Deus vai até aquela colina.
Muitas vezes pensamos que Deus é do tamanho que nossa visão alcança.
Jonas tinha a pretensão de controlar o tamanho do amor de Deus.
Ele queria que Deus se limitasse ao seu povo e não compreendia que Deus poderia amar pessoas fora das suas cercas.
Ele dizia:
“Eu sabia que és Deus misericordioso. Eu sabia que és compassivo. Eu sabia que és lento em irar. Eu sabia que o Senhor ama muito. Eu sabia que o Senhor olha para os que se arrependem como criaturas feitas pelo Senhor.”
Por isso, não queria ir, porque queria que o Senhor fizesse a sua vontade e não a Dele.
Jonas fugiu de Deus para não ser instrumento do Seu amor.
Ele conhecia Deus, acreditava n’Ele, mas tinha um Deus fechado à sua pregação e à sua moral.
Um homem indignado porque Deus não fez o que ele queria.
Um homem cuja justiça da religiosidade suplantou a misericórdia do amor de Deus.
Ele queria ser instrumento da justiça e não do amor de Deus.
Um amor que se transforma em Graça, alcança a todos e concede a oportunidade de se arrepender e se humilhar.
Ouvi uma frase que dizia assim:
"Tudo de bom que estiver em mim é Cristo, e tudo de ruim que estiver em mim sou eu mesmo."
Quem somos nós neste texto?
Pessoas que fecham ou pessoas que transbordam Deus?
Os ninivitas responderam a Deus com humildade e assim conquistaram o coração d’Ele.
Que neste dia, ao contrário de Jonas, possamos ser surpreendidos pelo Seu amor e nos alegrar n’Ele.
Aleluia ao Deus misericordioso, compassivo, que contém Sua ira e, cheio de amor, alcança pessoas improváveis como eu.
Um dia de paz.